Densidade de Palavras-Chave: Ainda Vale a Pena Pensar Nisso?

Densidade de palavras-chave.

por Peter Faber
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No começo do SEO, lá por 2010, densidade de palavras-chave era quase regra. Todo mundo queria o número perfeito. 1%? 2%? A lógica era repetir a palavra o suficiente para o Google entender o assunto, mas sem exagerar a ponto de virar spam. Isso durou um tempo. Depois, o jogo mudou.

Hoje, o Google entende o texto de outro jeito. Ele não fica contando quantas vezes uma palavra aparece. Ele olha contexto, intenção, clareza. Se o texto responde o que o usuário quer, ele sobe. Se não responde, não adianta repetir nada.

Mas isso não quer dizer que palavra-chave morreu. Ela ainda define o tema. Se eu escrevo sobre densidade de palavras-chave e não menciono nada relacionado, como “otimização” ou “conteúdo”, o Google não tem como ligar os pontos. Então a palavra-chave serve como sinal. Só que agora o foco é usar de forma natural, junto com termos próximos, sem forçar.

A densidade ainda aparece nas conversas, mas como detalhe. Você quer tráfego. Quer posicionamento. Então o que realmente importa é o conteúdo que ajuda o leitor. Quando a ideia flui, o texto prende, e as palavras-chave entram naturalmente. Isso funciona melhor do que tentar impressionar o algoritmo.

O próprio John Mueller já falou que não existe número ideal. O que importa é o usuário entender o que você está dizendo.

Como aplicar isso?

Pesquise o que o público procura. Use a palavra-chave no título e nos subtítulos. Inclua variações relacionadas. Não conte ocorrência. A pergunta é sempre: o tema ficou claro?

Qualidade acima de contagem.

No fim, densidade é só um detalhe técnico. Ela ajuda, mas não carrega o conteúdo. Se o artigo é bom, ele gera tráfego de verdade. Se o leitor lê até o final, você venceu. Se ninguém lê, não adianta estar na primeira página.