Pesquisa Orgânica – Relevante?

Laptop aberta com página de resultados organicas.

por Peter Faber
A+
A-

Se você trabalha com marketing digital, já deve ter ouvido falar em pesquisa orgânica. Mas, na correria do dia a dia, nem sempre paramos para pensar no quanto ela é importante para atrair visitantes qualificados e, mais do que isso, potenciais clientes. Então, vamos direto ao ponto: por que você deveria se preocupar com isso?

O que é pesquisa orgânica?

A pesquisa orgânica nada mais é do que os resultados que aparecem de forma natural nos mecanismos de busca, como o Google, sem que você precise pagar por anúncios. Sabe quando você digita algo como “melhores tênis para corrida” e encontra vários sites logo abaixo das propagandas? Esses são os resultados não pagos, classificados com base na relevância para o que você procurou.

Diferente do tráfego vindo de anúncios, o tráfego orgânico é construído ao longo do tempo, com base na qualidade do conteúdo, na autoridade do site e, claro, no entendimento do que o público realmente quer encontrar.

O papel das palavras-chave

Para aparecer bem nos resultados de pesquisa, entender as palavras-chave é fundamental. São elas que conectam a sua marca às perguntas que as pessoas fazem no Google. Mas não é só escolher qualquer termo popular e achar que vai funcionar. É preciso pensar como o seu público: O que ele digita quando quer encontrar o que eu ofereço?

Por exemplo, se você vende cosméticos veganos, palavras como “batom vegano de longa duração” ou “melhores marcas de maquiagem cruelty-free” podem ser muito mais eficazes do que simplesmente “cosméticos veganos”. Quanto mais específica for a palavra-chave, mais qualificado será o tráfego que chega até você.

Como o Google decide quem aparece primeiro?

Aqui entra um conceito que pode parecer técnico, mas faz total sentido para quem trabalha com marketing: o ranqueamento. O Google analisa uma série de fatores para decidir quais páginas aparecem no topo da SERP (a famosa Search Engine Results Page, ou página de resultados do mecanismo de busca).

Entre esses fatores estão a qualidade e relevância do conteúdo, a experiência do usuário ao navegar no site e até a taxa de cliques (CTR) — que mostra quantas pessoas realmente clicam no seu link quando ele aparece nas buscas. Se muita gente vê o seu site, mas ninguém clica, o Google entende que talvez ele não seja tão relevante assim para aquela busca específica.

Conteúdo relevante: o coração da pesquisa orgânica

No final das contas, tudo se resume a criar conteúdo relevante. Não adianta tentar “enganar” o algoritmo com truques ultrapassados. O que realmente funciona é entender as dores, desejos e dúvidas do seu público e entregar exatamente o que ele procura — de forma clara, útil e fácil de consumir.

E aí está a mágica da pesquisa orgânica: quando você acerta nas palavras-chave, entrega conteúdo de valor e proporciona uma boa experiência do usuário, o Google faz a sua parte, mostrando seu site para quem realmente está interessado no que você oferece. O resultado? Mais visitas, mais leads e, claro, mais vendas.